Dr. Mukwege breaks the silence in Porto Alegre by FRONTEIRAS DO PENSAMENTO

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Denis Mukwege and Marcos Rolim (clik on the picture above - part 1)

terça-feira, 8 de janeiro de 2013


REUTERS )
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Um menino congolês desabrigado aguarda do lado de fora da barraca de sua família durante uma distribuição de comida realizada por organizações humanitárias, em Mugunga, neste sábado (24). Milhares de pessoas foram deslocadas por conta da guerra entre o grupo rebelde M23 e as forças do governo
Foto: TONY KARUMBA / AFP
Um menino congolês desabrigado aguarda do lado de fora da barraca de sua família durante uma distribuição de comida realizada por organizações humanitárias, em Mugunga, neste sábado (24). Milhares de pessoas foram deslocadas por conta da guerra entre o grupo rebelde M23 e as forças do governo TONY KARUMBA / AFP
CAMPALA - Chefes de Estado da África pediram, neste sábado (24), aos rebeldes da República Democrática do Congo que parem a guerra e deixem a cidade de Goma, tomada pelo grupo nesta semana.

Os líderes se encontraram na capital de Uganda, Campala, para tentar encerrar o conflito, depois que rebeldes do M23 disseram que planejavam “libertar” o grande país do centro africano. O M23 teria o apoio de Ruanda, mas o país nega.
O comunicado dos presidentes pede que o M23 pare de falar em derrubar o governo eleito e “interrompa todas as atividades de guerra e deixe Goma”. Jean-Marie Runiga, chefe político do M23, que tomou a cidade de Goma nesta semana, também estava em Campala, mas não disponível para comentar o assunto.
A nota ainda afirma que os rebeldes devem retirar suas forças a pelo menos 20 quilômetros (12 milhas) ao norte de Goma e que a missão da ONU para a República Democrática do Congo, a MONUSCO, deve vigiar a zona.
A declaração também pede que governo congolês ouça e resolva as queixas dos rebeldes.
Não está claro se Runiga se encontrará com o presidente do Congo, Joseph Kabila. Kabila e os presidentes da Tanzânia, Yoweri Museveni, e o do Quênia, Mwai Kibaki, participaram do encontro. O de Ruanda, Paul Kagame, não participou, mas a ministra das Relações Exteriores, Louise Mushikiwabo, representou o chefe de Estado.
Os líderes resolveram implantar uma força da ONU em Goma, para ocupar e dar segurança à zona neutra entre Goma e as regiões tomadas pelo M23.
Goma é sede de uma força da ONU que tem o objetivo de ajudar as tropas do governo a proteger civis. O comunicado também disse que a polícia foi desarmada em Goma pelo M23, e que deve ser rearmada para continuar trabalhando.
Os rebeldes, porém, não deram sinal de que estão dispostos a atender os pedidos dos chefes de Estado. Segundo o jornal "The New York Times", neste sábado, o exército rebelde continuou a avançar no território do governo do Congo, enviando tropas para cercarem a pequena cidade de Minova, um trampolim para o próximo grande prêmio, Bukavu, uma das maiores cidades do leste do Congo.
Confrontos poderm acontecer a qualquer momento, disseram os rebeldes na noite deste sábado, já que as posições rebeldes e do governo estão a poucos quilômetros de distância.
"Por que deveríamos negociar com o governo?", Disse Bertrand Bisimwa, um porta-voz do grupo M23. "Eles estão falando de paz, mas mostrando-nos a mão da guerra".
Os desafios dos rebeldes em Goma
Horas antes de rebeldes tomarem a cidade de Goma, no leste do Congo, na última terça-feira (20), mais de mil prisioneiros abriram um buraco no muro da prisão e fugiram.
“Isso terá um grande impacto na segurança da cidade”, disse um magistrado local que não quis se identificar à agência de notícias Reuters.
Segundo o veículo de imprensa, a fuga em massa de presos é um exemplo dos desafios que o movimento rebelde M23 enfrenta, agora, para manter e administrar Goma e o território que ocupou em uma região muito disputada por suas riquezas minerais.
Os insurgentes do M23 tomaram a cidade depois que forças do governo abandonaram suas posições. Tropas de paz da ONU disseram que não poderiam defender a cidade, argumentando que tinham um mandado limitado. Mas os rebeldes precisam de segurança e de uma administração funcional se querem ganhar apoio.
Em um sinal de que os nervos ainda estão tensos, tiros no meio da tarde, nesta semana, fizeram com que os moradores corressem em busca de abrigo nas ruas enlameadas da cidade.
“Normalmente, essa estrada é congestionada, não dá para se mover. Mas olhe para ela hoje”, disse Georgette Bithondo, que vendia gasolina em garrafas plásticas. “Estamos sofrendo, estamos assustados”, acrescentou.
Atrás dela, carregadores sentavam-se ociosos em seus carrinhos de madeira. Bancos e várias lojas permaneceram fechados, quatro dias depois da entrada dos rebeldes.
Os preços dos alimentos estão subindo também. Uma medida de feijão, um alimento básico, agora, custa mil francos congoleses (US$ 1,07). Há uma semana, custava 800 francos. Enquanto isso, a farinha está 50% mais cara, a 500 francos uma medida nos mercados - tudo isso em um país onde 80% da população vive com menos de um dólar por dia.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/lideres-africanos-pedem-que-rebeldes-acabem-com-guerra-no-congo-6822814

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